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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Segure o seu ordenado para acautelar situações inesperadas

Numa altura em que a taxa de desemprego está em níveis historicamente elevados, subscrever um seguro para o seu ordenado pode ser uma boa opção. Conheça os produtos disponíveis no mercado.

Somos confrontados, a um ritmo quase diário, com o aumento do desemprego em Portugal. E as previsões são de que esta vaga de despedimentos continue ao longo do próximo ano. Por isso, talvez seja uma boa altura para acautelar este infortúnio. Como? Através de seguros de protecção ordenado que garantem o pagamento de um valor mensal caso fique sem emprego, mas também em situações de acidente ou incapacidade temporária.

Não podemos prever todas as situações, mas podemos acautelar algumas, tentando minimizar os seus impactos. O desemprego em Portugal mantém uma rota ascendente, nos últimos anos, tendência que deverá manter-se. Na proposta do Orçamento do Estado para 2013, o Governo antecipa que, no próximo ano, a taxa de desemprego se situe nos 16,4%, mais 0,9 pontos percentuais do que o previsto em 2012.

Para além do desemprego involuntário, outras situações podem afectar o seu vencimento, tais como acidentes que lhe provoquem uma incapacidade temporária. São situações que não pode prever, mas pode prevenir. Na oferta dos bancos nacionais consta uma vasta gama de seguros ou produtos semelhantes que têm o objectivo de diminuir os efeitos de situações inesperadas. Nos últimos anos, surgiram também seguros com a finalidade de protegerem o seu vencimento.

Estes produtos visam garantir um complemento ao subsídio da Segurança Social. Por enquanto, são apenas duas as instituições financeiras que comercializam estes seguros que protegem o seu vencimento: o Santander Totta e o Banco Espírito Santo.

No primeiro caso, o "Plano Protecção Ordenado" cobre três situações: desemprego de trabalhadores por conta de outrem, incapacidade temporária absoluta de trabalhadores por conta própria, e morte. Pagando um prémio mensal de sete euros, poderá garantir, durante 12 meses, 25% do seu salário, até um máximo de 625 euros por mês , se o desemprego ou uma incapacidade temporária lhe "baterem à porta". Já em caso de morte, os seus familiares poderão receber seis vezes o salário, até um máximo de 2.500 euros por mês.

Já o "Seguro BES Protecção Salário" apresenta três fórmulas distintas, em função do vencimento e da condição do trabalhador. Assim, o BES comercializa as fórmulas "Salário Standard" e "Salário Maxi" para trabalhadores por conta de outrem e a fórmula "Conta Própria" para trabalhadores por conta própria. Relativamente à versão "standard", para um ordenado mensal de mil euros, o valor do prémio mensal é de 8,5 euros. Em caso de desemprego ou incapacidade para trabalhar, receberá 35% da remuneração líquida mensal que é domiciliada na instituição, com um máximo de 500 euros por mês, durante seis meses.

Santander TottaSegure o ordenado por sete euros mensaisSe subscrever o produto do Santander Totta, terá de pagar sete euros por mês, para posteriormente receber 25% do seu salário líquido, isto caso seja afectado por uma situação de desemprego ou de incapacidade absoluta para trabalhar. O valor do reembolso apresenta, contudo, um limite máximo de 625 euros, por mês, estando limitada a um período máximo de 12 meses. O prazo do seguro é de cinco anos, sendo automática e sucessivamente renovado por períodos de um ano. Uma condição necessária para subscrever o seguro é ter o vencimento domiciliado no banco. A idade deverá estar compreendida entre os 18 e os 65 anos. Para além de desemprego e incapacidade, é também contemplada uma cobertura em caso de morte.

BESGaranta 35% do salário durante seis mesesNo BES, pode encontrar três versões do seguro protecção salário, consoante seja trabalhador por conta própria ou por conta de outrem. Quanto à versão "standard", destinada a trabalhadores por conta de outrem, o valor a pagar mensalmente é calculado pelo banco, numa equação na qual é incluída o valor do vencimento e outros factores. Segundo a simulação facultada pela linha telefónica do BES, para um ordenado de mil euros, o valor do prémio mensal é de 8,5 euros. O prazo do seguro é de um ano, renovável por iguais períodos. Cobre situações de desemprego ou incapacidade para trabalhar, e permite receber 35% da remuneração mensal que é domiciliada no banco, com um máximo de 500 euros, durante seis meses.
Fonte: Negócios Online

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Desemprego é destaque em conferência nos EUA


Uma mistura de política e negócios com ética, direitos humanos e sustentabilidade permeou os três dias de atividades da terceira conferência global do One Young World (OYW), uma organização sem fins lucrativos que vem sendo chamada de Davos Júnior, numa referência ao encontro anual de empresários e chefes de Estado na pequena cidade suíça para debater problemas globais. O OYW reuniu 1.300 jovens de até 30 anos de todos os continentes que desenvolvem projetos e lideram iniciativas para enfrentar problemas globais em seus países.
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O público reunido em Pittsburgh, uma pacata cidade da Pensilvânia acostumada a grandes eventos desde que sediou a reunião do G-20, em 2009, fez perguntas e debateu com nomes tão abrangentes quanto os assuntos tratados no evento - de Bill Clinton à cantora britânica Joss Stone, do ex-secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, ao badalado chef britânico Jamie Oliver, além do presidente do Barclays, Antony Jenkins, e do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.O saldo foi uma preocupação recorrente com o aumento do desemprego e a falta de confiança de profissionais com menos de 30 anos nas instituições e nos políticos de seus países.
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"Não há empregos para os jovens que saem das universidades, procurei durante meses e só consegui um estágio não remunerado", disse a portuguesa Joana Rebelo de Andrade, de 22 anos, formada em Comunicação e Multimídia.
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Portugal é um dos países atingidos pela crise de dívida soberana na zona do euro que recebeu ajuda externa de 75 bilhões de euros do Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia em maio de 2011.
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Na semana passada, o governo português anunciou novas medidas de austeridade, incluindo uma elevação na alíquota do imposto sobre renda para até 43%. Joana apóia as medidas como uma chance de fazer seu país avançar. "É uma fase, e quando isso acabar o país vai ser melhor para a minha geração. É difícil, mas vai passar", acredita.
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Corrupção
Em meio aos debates sobre transparência de governos e empresas para reverter a crise de confiança nas instituições, a corrupção desponta como uma preocupação particularmente em países em desenvolvimento.
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Segundo uma pesquisa com 6.269 jovens de até 30 anos em 12 países - incluindo o Brasil - realizada pelo One Young World em agosto deste ano, corrupção é um impedimento ao acesso à educação para metade dos entrevistados.Em países como Brasil e Rússia, no entanto, os índices são em mais elevados: 80% no Brasil e 78% na Rússia acreditam que a corrupção limita o acesso à educação.
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"A corrupção é a principal razão pela qual a Rússia não consegue crescer de acordo com seu potencial", disse o químico Konstantin Semishchenko, que desenvolve projetos para a Unilever em São Petersburgo.
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"Mesmo tendo sido aprovado e cumprido todos os requisitos, para obter meu diploma de doutorado em química um funcionário me disse que teria de pagar ou refazer os exames", relatou.Com a crise econômica global desempenhando um papel-chave no aumento do desemprego e na falta de perspectivas profissionais entre os jovens, o sistema financeiro teve um papel de destaque nos debates do OYW.
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Um vídeo com imagens do movimento Occupy Wall Street , que se espalhou para diversas cidades mundo afora em setembro de 2011, abriu caminho para o mea-culpa do atual presidente do banco britânico Barclays, Antony Jerkins.
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"Vou reformar o Barclays após o escândalo da Libor", disse o CEO do banco, que assumiu o cargo em agosto, após a renúncia da diretoria da instituição diante do escândalo de manipulação da taxa Libor pelo Barclays em junho deste ano.
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"Leis e regulação não podem substituir o comportamento ético que é exigido de grandes organizações", reconheceu.
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O britânico Will Hutton, autor de vários livros sobre o papel do Estado e coordenador de uma série de iniciativas adotadas pelo governo britânico para que o Estado pague preços justos no setor público, resumiu o sentimento deixado pela crise financeira: "Permitimos que o sistema financeiro global fosse longe demais".Segundo Hutton, a quebra de confiança nas grandes corporações teve um impacto de 40% no crescimento do PIB do Reino Unido desde 2008, e nos EUA ele estima que esse impacto foi ainda maior, podendo chegar a 70%. (A jornalista viajou a convite do One Young World)
Fonte: Diário do Grande ABC

A produtividade ainda é um problema em Portugal

Produtividade ainda é o maior problema em Portugal

Por: Luís Reis Pires
Aumento da produtividade deve-se ao aumento do desemprego a ritmo superior à quebra do PIB.
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O principal problema de Portugal é a produtividade e a ligeira melhoria que se tem verificado deve-se sobretudo a um aumento do desemprego superior ao ritmo de quebra no Produto Interno Bruto (PIB). A opinião é de José Gonzaga Rosa, partner da Ernst & Young, que não vê margem na economia para absorver a maioria dos desempregados num futuro próximo.
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"A produtividade é o problema base" do País, garante José Gonzaga Rosa, na Conferência Portugal - Desafios para 2013 que ontem se realizou em Lisboa. "Produzimos a um custo de 19 euros por hora, o que equivale a 57% da média europeia", acrescenta.
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O especialista recorda que tem havido uma evolução nesse sentido, já que, entre 2008 e 2011, apenas Estónia e Polónia tiveram aumentos de produtividade superiores aos da economia portuguesa. No entanto, o aumento deve-se ao facto de o ritmo de aumento do desemprego estar a ser superior ao ritmo de quebra no PIB. "Ou seja, estamos a fazer um bocado menos, mas ainda com menos pessoas", sublinha.
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Gonzaga Rosa acrescenta ainda que o problema do desemprego vai ser difícil de resolver, porque há um "'gap' de competências na força de trabalho desempregada", face às necessidades de mão-de-obra das empresas. Pelo que "serão necessários aumentos muito grandes do produto para absorver grande parte deste desemprego".
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Mas há uma "boa notícia", garante. É que o défice externo, medido pelo saldo da balança corrente e de capital, está a reduzir-se a um ritmo muito superior ao que era esperado, sendo provável que Portugal atinja o equilíbrio externo já no próximo ano. Nesse sentido, recorde-se que, de acordo com as previsões do Governo, este ano o saldo externo da economia portuguesa deverá ser negativo em 1,1% do PIB, passando a ser positivo em 1% do PIB no final de 2013.
Fonte: Económico

Combate ao desemprego: Governo quer ajudar 25.000 familias

Estágios profissionais para casais desempregados com filhos e programa «Impulso para o Emprego»
O Governo espera ajudar 25 mil famílias com um conjunto de novas medidas de apoio à competitividade, emprego e investimento apresentadas esta quarta-feira em Lisboa, disse o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.
O Executivo identificou quatro «eixos de atuação» para incentivar o investimento e o crescimento económico em Portugal: combate ao desemprego, financiamento e recapitalização, investimento e empreendedorismo e inovação.

«Portugal não pode voltar a crescer sem retomar o investimento», considerou Álvaro Santos Pereira, que falava em conferência de imprensa no Ministério da Economia e Emprego, citado pela Lusa.

No combate ao desemprego, o Governo pretende apoiar 25 mil famílias com duas medidas: estágios profissionais para casais desempregados com filhos e um programa intitulado «Impulso para o Emprego», que abarca o reembolso de 100% da Taxa Social Única (TSU) para empresas que contratem desempregados com mais de 45 anos.

As referidas medidas não terão impacto económico no Orçamento do Estado (OE) por utilizarem fundos europeus, assinalou Álvaro Santos Pereira.

O titular da pasta da Economia destacou também diversas medidas de estímulo à economia, como as várias linhas de crédito para pequenas e médias empresas (PME) e o chamado «IVA de Caixa», medida inscrita na proposta de OE para 2013 e onde está inscrito que as empresas vão passar a entregar o IVA ao Estado apenas depois de receberem o montante faturado.

Álvaro Santos Pereira voltou a criticar a excessiva burocracia no financiamento de empresas, não só em Portugal mas também a nível comunitário, lamentando também ser mais difícil a empresas portuguesas aceder ao crédito do que companhias por exemplo «do norte da Europa».

«A união monetária está a trabalhar de uma forma muito desigual», assinalou.

De acordo com os dados mais recentes da Segurança Social, mais de 55% dos desempregados já não recebem qualquer subsídio.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/e

Governo estuda corte geral na duração do subsídio de desemprego

Governo estuda corte geral na duração do subsídio de desemprego

Em causa estão os constrangimentos orçamentais e a forte subida do desemprego.
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O Governo quer aplicar aos actuais trabalhadores cortes na duração do subsídio de desemprego, ao arrepio do acordo social de Janeiro passado que lhe garante os direitos adquiridos.
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Segundo avança hoje o Público, em causa estão os constrangimentos orçamentais e a forte subida do desemprego, que ditam que o Governo, em linha com a troika, queira limitar os seus efeitos.
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No entanto desconhece-se o âmbito das mexidas. Mas uma das intenções, segundo o jornal, será acabar com a salvaguarda para os actuais trabalhadores. Actualmente, 38 meses de subsídios é o máximo que os trabalhadores no activo poderão receber, caso tenham mais de 45 anos e mais de 72 meses de descontos sociais.

Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/governo-estuda-corte-geral-na-duracao-do-subsidio-de-desemprego_152812.html

Governo admite que possam sair do país 100 mil portugueses

O secretário de Estado das Comunidades admite que a emigração ilegal de portugueses está a aumentar.
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O secretário de Estado das comunidades, José Cesário, admite, em declarações à TSF, que por causa do desemprego este ano se podem repetir os números do ano passado em que o Governo estimou que saíram do país perto de 100 mil portugueses.
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O governante admite que a emigração para fora da Europa está a aumentar e admite estar preocupado com um fenómeno que está a aumentar: a emigração ilegal. José Cesário admite que são recorrentes os casos de portugueses que emigram de forma ilegal para países como os Estados Unidos, Canadá e Brasil.
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Portugal perdeu 65 mil jovens activos num ano
Em apenas um ano, de Junho de 2011 a Junho de 2012, desapareceram 65 mil jovens com idades entre os 25 e os 34 anos da população activa portuguesa. Uma queda que se acelerou nos primeiros seis meses deste ano com uma perda de 44 mil jovens, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística citados pela TSF .
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Uma parte da descida na população activa, ou seja nas pessoas que estão disponíveis para trabalhar (empregadas ou desempregadas), está relacionada com uma população portuguesa que vai ficando, aos poucos, cada vez mais velha, mas os especialistas contactados pela TSF admitem que grande parte se deve à emigração.
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O envelhecimento não explica tudo. Os inquéritos do INE ao mercado de trabalho revelam que a perda de população activa em Portugal é muito forte sobretudo nas idades entre os 25 e os 34 anos: entre Junho de 2011 e Junho de 2012 desapareceram 65 mil jovens activos com estas idades, numa descida de 4,7 por cento que se agravou nos primeiros seis meses deste ano quando deixaram de aparecer mais de 40 mil jovens activos.
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À TSF, Jorge Malheiros, do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, sublinha que a queda foi ainda maior entre os homens o que só pode estar relacionado com a emigração que se sabe que tende a ser maior entre o sexo masculino que foi ainda mais afectado pela crise e pelo desemprego.
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Os números da população activa ajudam a confirmar que são os mais novos quem está a sair mais do país e Jorge Malheiros explica que tudo aponta para uma emigração que está a ser feita maioritariamente (mas não só) por quem tem idades até aos 30 e poucos anos.
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As estatísticas do INE revelam ainda que a população activa com ensino superior está a crescer menos do que a população total com essa mesma formação. O geógrafo da Universidade de Lisboa acredita que essa diferença se deve ao facto de existirem jovens que acabam o seu curso e nem entram no mercado de trabalho ou procuram emprego em Portugal, pelo que nunca chegam a fazer parte a ser população activa nacional. Ou seja, contínua Jorge Malheiros, são jovens licenciados "que saem logo face à ideia que progressivamente se instala na sociedade portuguesa de que aqui não há muitas oportunidades".
Fonte: Jornal Económico

Será que mais 100.000 vão emigrar?

O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, admite que por causa do desemprego este ano se podem repetir os números do ano passado em que o governo estimou que saíram de Portugal perto de 100 mil portugueses.
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Lisboa - O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, admite que por causa do desemprego este ano se podem repetir os números do ano passado em que o Governo estimou que saíram de Portugal perto de 100 mil portugueses.
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Segundo o secretário de Estado português, citado pela rádio TSF, está a aumentar a emigração para fora da Europa, enquanto diminuiram as saídas para países como a Espanha, França, Suíça, Luxemburgo ou Reino Unido, também afetados pela crise e já sem trabalho disponível.
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De acordo com José Cesário, são recorrentes os casos de portugueses que emigram de forma ilegal para países como o Brasil, Canadá e Estados Unidos.
Fonte: Portugal Digital

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Desemprego em Portugal volta a subir em agosto

Desemprego em Portugal volta a subir em agosto de 2012

Desemprego em Portugal volta a subir em agosto
Luís Forra, Lusa

A taxa de desemprego voltou a subir em Portugal, tendo atingido os 15,9 por cento em agosto, segundo o Eurostat. Os números divulgados esta segunda-feira pelo gabinete de estatísticas da Comissão Europeia mostram que Portugal continua a ser o terceiro país com a taxa de desemprego mais elevada da Zona Euro e da UE, sendo apenas ultrapassado pela Espanha, que registou 25,1 por cento, e pela Grécia, onde a taxa foi de 24,4 por cento, sendo que neste último caso os valores se referem a junho.

Em julho a taxa de desemprego em Portugal cifrava-se em 15,7 por cento, pelo que aumentou 0,2 por cento num mês.

Em termos de comparação, a média do desemprego nos 17 países da Zona Euro em agosto atingiu 11,4 por cento e no total de países que integram a União Europeia foi de 10,5 por cento.

Em relação ao mesmo mês do ano passado, o desemprego português aumentou 3,2 por cento, já que em agosto de 2011 a taxa era de 12,7 por cento.

Esta variação em termos homólogos na percentagem do desemprego representa também o terceiro maior crescimento na União Europeia e da Zona Euro, depois da Grécia, onde a variação foi de 17,2 para 24,4 por cento entre junho de 2011 e junho deste ano, e de Chipre, onde a taxa passou de 8 para 11,7 por cento entre os dois meses de agosto.

Na Zona Euro a variação anual da taxa de desemprego foi de + 1,2 por cento, tendo passado de 10,2 para 11,4 por cento e no conjunto dos 27 avançou 0,8 por cento de 9,7 para 10,5 por cento.
Desemprego jovem recua em termos mensais mas aumenta de um ano para outro
De registar que, no que respeita ao desemprego jovem (pessoas com menos de 25 anos), o desemprego em Portugal registou um recuo de 0,5 por cento em termos mensais, tendo caído de 36,4 por cento em julho para 35,9 por cento em agosto.

Apesar desta melhoria, o desemprego entre os jovens portugueses aumentou 5,6 por cento em termos anuais, já que em agosto de 2011 era de 30,3 por cento.

Também aqui, Portugal está em terceiro lugar no clube dos países que com a taxa mais elevada, sendo que, no conjunto de países de que há dados disponíveis, apenas é ultrapassado pela Grécia, com 55,4 por cento e pela Espanha com 52,9 por cento.

Estes valores do desemprego jovem são, uma vez mais, muito superiores à média de 22,8 por cento que se regista na Zona Euro e de 22,7 por cento no conjunto da União Europeia.

Os números hoje divulgados pelo gabinete de estatísticas da Comissão Europeia indicam que, em toda a UE, o número de pessoas desempregadas atingiu em agosto 25,466 milhões, dos quais 18,196 milhões nos países que integram a Zona Euro.

Em comparação com julho deste ano, o crescimento do número de desempregados foi de 49 mil no total dos 27 e de 34 mil entre os países da zona monetária comum.

Em relação a agosto do ano passado o crescimento foi de 2,170 milhões no conjunto da União, sendo que a quase totalidade deste aumento (2144 milhões) se registou nos países da Zona Euro.
Fonte: RTP